A embriaguez ao volante é um crime grave em Porto Alegre, e as consequências podem ser graves. Além de multas, suspensão ou revogação da carteira de motorista, e detenção, os motoristas acusados também podem enfrentar restrições de emprego, estigmatização social e impactos emocionais.

A condução de um veículo sob o efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas é uma infração gravíssima e pode acarretar consequências legais severas. A embriaguez ao volante é considerada crime em diversos países, incluindo o Brasil, e está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 306.

Quando um motorista é pego dirigindo sob o efeito de álcool, é essencial que ele busque imediatamente os serviços de um advogado criminalista especializado em casos de embriaguez ao volante. Esse profissional tem o conhecimento e a experiência necessários para defender os direitos do acusado e garantir um julgamento justo.

Uma das primeiras ações que um advogado criminalista irá tomar é analisar minuciosamente o caso do cliente. Irá examinar as circunstâncias da abordagem policial, a realização do teste de alcoolemia, as condições em que o teste foi realizado, entre outros detalhes relevantes. Essa análise criteriosa permitirá identificar eventuais falhas ou irregularidades durante o processo, o que pode ser fundamental para a defesa do acusado.

Além disso, o advogado irá orientar o cliente sobre seus direitos e deveres durante o processo, explicando as possíveis penalidades previstas na lei, como a suspensão do direito de dirigir, o pagamento de multas, a realização de cursos de reciclagem, a prestação de serviços à comunidade e até mesmo a prisão. Com base nessa orientação, o acusado poderá tomar decisões informadas sobre sua defesa.

Uma das estratégias mais comuns utilizadas por advogados especializados em embriaguez ao volante é questionar a validade dos testes de alcoolemia realizados. Esses testes, como o popularmente conhecido bafômetro, podem apresentar resultados imprecisos devido a diversos fatores, como a calibração inadequada do aparelho, a falta de treinamento adequado dos agentes de trânsito ou até mesmo a interferência de substâncias presentes na boca do motorista, como enxaguantes bucais e medicamentos.